sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Lugares Macabros Em SP E Outros Assuntos

Saudações terráqueos!

Bem vindos ao último post da Trilogia Halloween :D

Sabia que existe lugares sinistros aqui mesmo em São Paulo,
que aconteceram tragédias e rezam muitas lendas bizarras?

Hoje vamos conhecer algumas dessas histórias!

Mas antes de embarcar no Universo Cabuloso de Sampa,
vamos conhecer um pouco da História do Halloween.

"Samhaim

Pronuncia-se 'souim'. Essa era uma festa pagã celebrada
pelos celtas e considerada como a origem
mais remota do Halloween.
Durante o Samhaim - do qual, realmente, se sabe muito pouco -
os celtas consideravam que no solstício de outono,
mais precisamente no dia 31 de outubro,
os vivos ficavam presos no mundo dos mortos,
e os mortos podiam aparecer no mundo dos vivos."

Fonte: Blog O Catequista

Como minha intenção é aprofundar outro assunto,
e para não ficar muito extenso, leia como complemento
todo o artigo desse trecho que retiramos, desse fantástico blog!

Link: http://ocatequista.com.br/archives/6603

Prepara a pipoca, o Cup Noodles e a Coca Cola:
Vamos conhecer lugares sinistros de São Paulo :D

1 - Edifício Joelma



























Joelma é um Edifício localizado na Av. Nove de Julho,
que começou a ser construído em 1969, e concluído em 1972.
25 andares, sendo 10 de garagem, o Edifício era dividido em
duas torres Norte e Sul.

Lá funcionava vários departamentos
do Banco Crefisul de Investimentos,
tendo muito movimento de pessoas diariamente.

Tudo ia lindo, belo e bonito naquela velha rotina de escritório,
quando no dia 01 de Fevereiro de 1974,
um curto circuito no ar condicionado do 12° Andar,
causou um incêndio,
que em poucos minutos se alastrou
pelas demais salas e andares,
ficando assim incontrolável.
Contando apenas com uma escada central,
sem escadas de emergência,
sem plano de evacuação e sem brigada de incêndio,
muitas pessoas acabaram falecendo no local,
e muitos, percebendo que não conseguiriam escapar,
se jogavam para terem uma morte mais rápida.

No início do incêndio, algumas pessoas conseguiram escapar
pelos elevadores, antes deles pararem de funcionar,
o que causou muitas mortes, como o das 13 pessoas
que morreram queimadas dentro do elevador,
e sem nenhuma chance de identificação, foram enterradas
uma do lado da outra, no Cemitério São Pedro - Vila Alpina.
Após o incêndio, o Joelma ficou interditado por 4 anos,
e foi reinaugurado em 1978, sendo chamado de "Novo Joelma",
porém nunca foi completamente alugado devido aos acontecimentos.
Em 2008, o Edifício teve seu nome alterado para
"Edifício Praça da Bandeira".

Muitas lendas surgiram por conta desse acidente, por exemplo:

- Dizem que até hoje as almas rondam o Edifício Joelma,
e se escutam vozes e coisas estranhas acontecem.

- O caso das 13 pessoas falecidas, foi batizada de
"O Mistério das 13 Almas".
Perto do túmulo foi erguida uma Capela,
e são frequentes os pedidos e associações
de milagres para as 13 almas, coisa que acho muito sem noção,
pois nem se sabem quem são as pessoas, aonde suas almas
estão depois de mortas, não foram canonizadas,
então não sei a causa que teria motivado essa relação.
No youtube, em uma reportagem do extinto
programa Linha Direta,
um rapaz que trabalha no cemitério, diz que se escuta gritos
nos túmulos das 13 pessoas, como se estivessem se queimando
e pedindo ajuda. Ele afirma que jogando um balde de água,
os gritos cessam imediatamente.
Na foto abaixo, o copo de água em cada túmulo
seria para acalmar as almas das pessoas queimadas.















Para finalizar a história do Edifício, um fato muito bizarro
aconteceu anos antes dessa tragédia, que soma
mais elementos estranhos nesse local,
que ficou conhecido como O Crime do Poço.

Em 1948, um professor de química orgânica da USP chamado Paulo,
morava em uma casa no Centro de SP com sua mãe e duas irmãs.
Ele mantinha um relacionamento com uma mulher,
que sua família era totalmente contra, e rolava muita treta.
Se fosse nos dias de hoje, essa família já teria participado
do "Casos de Família."
Sem comunicar o motivo, Paulo mandou construir um poço
no fundo de casa, e um dia ao chegar do trabalho,
matou a tiros sua mãe e suas irmãs, e jogou os corpos no poço.
Com o passar dos dias,
os vizinhos estranharam o sumiço das mulheres,
e Paulo acabou contando diferentes versões de justificativa,
que somando com o barulho dos tiros, gerou a desconfiança,
e os vizinhos chamaram a polícia.
Fazendo uma rápida investigação no local,
os corpos foram achados.
Paulo, pedindo para ir ao banheiro,
se auto suicidou-se a si mesmo,
com um tiro no coração.
Vinte e seis anos depois, construíram o Edifício Joelma,
e o resto da história vocês já conhecem. Sinistro.

2 - Theatro Municipal de São Paulo



Quem aqui de Sampa nunca
passou na frente do Theatro Municipal?
E você já chegou a imaginar
que o local abriga alguns
relatos estranhos?
Acreditam que os espíritos dos artistas
que se apresentavam no local,
permanecem até hoje por lá dando uma voltinha,
vendo se está tudo ok,
e quem sabe até se preparando para uma apresentação.

Seguranças e funcionários, que trabalham a noite no Theatro,
dizem já terem presenciado teclas de pianos que se
acionaram sozinhas, sons de óperas sendo cantadas,
e movimentos nos camarins, sendo que não estava tendo
nenhuma preparação para apresentação nem pessoas no local.
Verdade? Não sei, vamos ir lá um dia a noite conferir?

3 - Castelinho da Rua Apa


Sua história data de 1937,
O Castelinho é uma casa abandonada,
que em Maio do referido ano,
foi cenário de um estranho caso de assassinato, onde relata que
Álvaro Reis teria executado sua mãe e irmão,
se matando em seguida.
É um caso estranho, pois até hoje não foi solucionado.
Álvaro, segundo a investigação, teria sido encontrado com
duas balas na cabeça, fato incomum em casos de suicídio.
Existe alguns vídeos no Youtube, que levantam a teoria
que seria impossível Álvaro ter cometido tal crime,
por conta da disposição que os corpos
foram encontrados no local,
fortalecendo a teoria de que existiria
uma quarta pessoa envolvida no crime,
que teria fugido sem deixar nenhuma pista.
Dizem que até hoje se escutam conversas e discussões no local,
e o mistério continua sem solução.

4 - Casa da Dona Yayá



Sebastiana de Mello Freire, mais conhecida como Dona Yayá,
nasceu em Mogi das Cruzes e foi uma senhora
da alta sociedade brasileira,
com sua vida marcada por tragédias.
Com três anos de idade, uma de suas irmãs morre asfixiada.
Em pouco tempo desse acontecimento, em virtude
de uma infecção por tétano, outra irmã de Yayá vem a falecer.
Em 1899 sua mãe morre, e apenas dois dias depois o pai,
sobrando somente ela e seu irmão mais velho, Manuel de Almeida.
Em 1905, durante uma viagem de navio para Buenos Aires,
Manuel atira-se ao mar, vindo também a falecer.
Desde pequeno ele tinha sido diagnosticado portador
de uma doença mental.
Em 1918, foram detectados os primeiros sintomas de
doença mental em Yayá, e após uma tentativa de suicídio,
foi transferida para um casarão no bairro do Bixiga,
onde viveu isolada por 36 anos até falecer.
Pessoas relatam que já viram a presença de alguém andando
dentro da propriedade, e que essa pessoa seria a Dona Yayá,
que até hoje permanece rondando pelo local.

5 - Edifício Martinelli


Mais um Edifício em nossa sinistra relação.
Localizado próximo ao metrô São Bento,
esse prédio até hoje recebe inúmeras visitas,
sendo um dos maiores arranha-céus da região.
A história que ronda o Martinelli, data do período
entre 1947 e 1960, onde dois assassinatos ocorreram no local.
O primeiro, um garoto foi estrangulado
e jogado no poço do elevador.
(mais um edifício, mais um poço.. SINISTRO MERMÃO)
O assassino ficou conhecido como "Meia Noite".
No segundo caso, cinco bandidos violentaram sexualmente
e mataram a menor Márcia Tereza em um dos apartamentos.
Existe também uma lenda, de uma mulher loira e sem face,
que caminha pelo Edifício durante a noite.
Somam-se também os fatos de portas e armários
que batem sem que tenha alguém no local.
Pelo menos assim dizem os relatos.

Existem muitos outros locais
que abrigam histórias assombradas na Cidade:
Capela dos Aflitos, Vale do Anhangahaú, Viaduto do Chá,
Palácio da Justiça, Câmara dos Vereadores.
Infelizmente não dá para retratar todos aqui.
Se tudo isso é verdade ou não, no fundo não sabemos.
Acredito que muita coisa o povo com o tempo vai inventando
e as lendas vão surgindo!
Quer uma prova?
Daqui a alguns anos ou até menos,
não vou me surpreender
se começarem a aparecer histórias sinistras
como as citadas acima,
na Boate Kiss, que aconteceu a tragédia que matou 242 pessoas.
O local e a tragédia já tem, só falta criar as histórias!

Hoje dia 31, além de ser comemorado o Halloween,
também é comemorado o Dia do Saci,
figura clássica do nosso folclore.

Nesse dia também é comum ver o Chororo dos mais patriotas,
falando que não se deve valorizar e pagar pau para os gringos,
e não se deve celebrar o Halloween e blá blá blá.
Acho que não podemos generalizar e muito menos deixar
de valorizar o que é nosso, do nosso País!

Eu amo o cenário de terror,
na literatura, filmes e em outros segmentos,
e também consumo muito material nacional dentro desses temas,
assim como o internacional também.
Não renego o folclore por conta disso, então não vejo
fundamento nesse vale de lágrimas.
Instrua as pessoas a conhecerem
e não deixarem de lado o que é nosso.

Existem histórias de terror,
que envolvem as lendas do nosso folclore.
Mais patriotismo que isso eu não conheço.

Por fim, para os que torcem o nariz ao me ver
escrever sobre coisas macabras, sendo eu católico praticante,
eu digo: conheçam plenamente minhas convicções, antes
de saírem falando por ai que eu não dou testemunho da minha fé!

Gosto de terror? SIM
Mas no final de toda história, e sempre em todo contexto,
sempre tem os que lutam pelo bem, e no fim, tudo dá certo.
Quem já foi nas Edições das Noites do Terror do Playcenter,
sabem do que estou falando. Começa com o mal dominando,
sendo solto no Parque, mas no fim o bem SEMPRE vence.

Essa é a reta, essa é a essência.
Então sem mimimi para o meu lado sobre isso,
pois dentro de mim tenho essa certeza:
O BEM SEMPRE VENCE,
e eu sempre irei defender e lutar por essa convicção!

E depois de uma aventura passando por alguns lugares
sinistros de minha querida e amada cidade
(sim, fui visitar alguns lugares pessoalmente ver se rolava
um arrepio na pele.. não senti nada  a não ser
fome, cansaço, sede e calor),
eu e Minha Rebelde Favorita Babi
(que me acompanhou nessa loucura),
terminamos o dia tocando um pouco de piano
na estação República do Metrô. Ou tentando :P


Obrigado por sua companhia nessa trilogia
especial de Halloween, releia os outros posts,
deixe seu comentário, divulgue aos amigos,
e nos vemos em breve!

Até mais amigos!

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